Se eu sou livre, é porque estou sempre fugindo.

A televisão é  hoje o meio de comunicação mais fluente e influente do mundo, presente em milhões de lares, ela leva entretenimento e informação à toda população. Ou é nisso que deveriamos acreditar.
A mídia no geral é controlada por poucos e atinge muitos, possui alto poder de persuasão com todas suas propagandas fantásticas e notícias sensacionalistas.
Tudo que é feito para atingir o público possui algum discurso persuasivo, direto ou indireto, ele é sempre usado para impor a vontade ou sugerir algo de modo imperativo. E nós crescemos achando que a televisào, o repórter do jornal ou o moço do rádio nunca mentem, que só oque falam é a verdade.
Um bom uso das técnicas de persuasão associado à grandes veículos de comunicação torna-se um meio fácil de manipulaçào de grandes massas; seja pela televisão, rádio ou jornal, ou mesmo nos outdoors com seus slogans incríveis  e suas rimas mágicas.
Aqueles que tem o poder na mão conseguem facilmente implantar vontades no povo  e criar desejos na população que atendem a seus próprios interesses e assim, aumentar o poder, o lucro ou qualquer outra coisa que queiram.
Se é bom ou ruim cabe a cada um julgar, mas que toda essa onda de super informações e grandes propagandas literalmente faz a cabeça da população é fato.
Apesar desse parecer um texto discursivo persuasivo, o que eu quero é apenas mostrar o grande poder de manipulação que o discurso peruasivo possui e o modo como ele é usado para nos colocar num caminho definitivo.
Uma verdade pode ser criada sem qualquer dificuldade por quem controla os meios de comunicação, de modo a que todo o povo passe a acreditar em algo irreal, só porque algumas poucas pessoas com muito dinheiro, poder e alcance querem.

Zeitgeist  –   Espírito do tempo

O que quero lhes mostrar agora são trechos do documentário Zeitgeist de Peter Joseph. Pode até parecer com teoria da conspiração ou algo assim, mas ele propòe um modo como o discurso persuasivo é usado no nosso dia a dia de maneira imperceptível e ao mesmo tempo sugere que pensemos um pouco sobre a nossa situção e como chegamos à ela.

Sofisma

A FOLHA DE SÃO PAULO usou essa propaganda para afirmar que é possível mostrar apenas aquilo que mais é conveniente ao momento, ou ao jornal. Usando a figura de Hitler, o jornal mostrou apenas os pontos positivos do governo de Hitler, escondendo a porção escura de sua ditadura. Com essa analogia, fica provado que a mídia é capaz de manipular as informações a favor dos seus interesses, e o leitor é levado a acreditar naquilo que foi dito.

Além disso, o jornal se mostra confiável por afirmar que é um grande líder em vendas pelo fato de não se corromper, e dizer só a verdade.

Emagreça com SANAVITA

A propaganda do adoçante “Sanavita”  tem a seguinte frase: “O MUNDO NUNCA VAI SER ASSIM, EMAGREÇA COM SANAVITA.”

Isso é uma grande falácia, por dois motivos principais. O primeiro é o fato de que o uso do adoçante apenas não fará com que a pessoa perca peso, visto que para isso é necessário exercício físico, além de uma alimentação balanceada. E o segundo motivo pelo qual a propaganda é sofismática é o fato de que, nos dias atuais, esse padrão de beleza estereotipado por modelos muito magras, já não é o que domina na sociedade.

A propaganda tem um grande poder de persuasão, pois toca no ponto mais fraco da maioria das mulheres.

Em tempos de guerra

Durante a Segunda Guerra Mundial, a necessidade de combatentes trouxe à tona uma característica muito interessante da língua e da imagem: a capacidade de persuasão. Promessas eram muitas, tudo pela pátria!

Igual aos gênios

Discreto, objetivo e simples. A Pepsi encontrou uma maneira bastante interessante de conciliar seu produto aos gênios do seriado norte-americano The Big Bang Theory. Da maneira mais clássica, porém sem aquele exagero que é muito comum em telenovelas brasileiras, por exemplo.

Coca-Cola?

Se não fosse a “legenda”…

Pepsi x Coca-Cola

Como diria o Mestre Zagallo “aí sim, fomos surpreendidos novamente”. Ao que tudo indica, mais uma campanha publicitária da gigante Coca-Cola. Porém, a genialidade da Pepsi fez com que o final fosse o mais inesperado possível, tornando a campanha publicitária muito boa.

Campanha do governo

Quem olha para imagem imediatamente pensa que é mais uma campanha do governo brasileiro alertando sobre a combinação álcool e direção. Entretanto, em uma brincadeira um pouco machista, troca-se a possível frase relacionada à bebida alcólica por uma tratando sobre o tema de mulheres ao volante. Obviamente, é uma montagem, porém induz bem o leitor a pensar, de imediato, que o tema a ser tratado não será mulheres.